Lounge do Pequeno Príncipe

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E eu quero mais é glamour! “E... As Misses escolheram suas músicas preferidas” tem as 12 mais segundo as mulheres mais lindas do Brasil em 1959.

Segundo a Wikipédia, Vera Regina Ribeiro, candidata do antigo distrito federal, sagrou-se campeã. Não sei quem é quem na capa do disco, mas as outras finalistas foram Dione Brito Oliveira (Pernambuco), Vânia Beatriz Diniz Gotlib (Minas Gerais), Ivone Baumgarten (Santa Catarina) e Terezinha Rodrigues (São Paulo).

O LP serve não só para dar um sabor do que era o concurso há 50 anos, mas do que se ouvia no rádio. As faixas devem estar limitadas ao acervo da Odeon, mas não deixam de ser curiosas.

O inestimável Toque Musical nos agracia com mais esta pérola, além de outras informações. Vai lá!

Veja também:
Muitas outras Misses!


[Ouvindo: One Night – Sean Lennon]

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7Comentários

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  1. É curioso notar como todas as finalistas têm um ar tão português e tão pouco tropical: braquinhas e de cabelos e olhos castanhos («de encantos tamanhos» como diz o fado).

    Sería vontade de quererem parecer mais europeias ou tendência universal da época?

    A despropósito: já reparou na recente invasão de modelos masculinos brasileiros nas passerelles mundiais? O que é que se passou no Brasil nos anos 80 para terem nascido tantos homens lindos?

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  2. Fabulastic, até a segunda metade dos 90 brasileiros se esforçavam pouco pela pluralidade racial.

    Por exemplo, seria impensável hoje em dia que as ajudantes da Xuxa fossem todas loiras. Nem japonesinha havia!

    Mesmo assim, nas novelas, beleza mais tropical continua sendo raro. Bem raro.

    Não estou por dentro dos modelos internacionais.

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  3. A 1ª Miss Brasil com cara, cor e jeito de brasileira foi Adalgisa Colombo, em 1958 (se não me engano), mas mesmo depois dela, nossas misses continuaram 'européias’, com poucas exceções (Glauco que entende de miss pode me corrigir ou confirmar).

    Fabulastic com seu txt que é música, lembrou um fado que fez grande sucesso no Brasil, com Francisco José; já houve um tempo em que tivemos 2 cantores de fado muito queridos, pelo menos no eixo Rio-São Paulo, Francisco José e Tristão da Silva.

    Lembrei-me de um fato estranhíssimo: em meados dos anos 1960 conheci pessoalmente o cantor Roberto Leal e, então, ele NÃO TINHA SOTAQUE LUSO algum. Dá pra entender?

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  4. Refer, e dá pra acreditar que quando estou nervoso tenho um pouco de sotaque?

    E quando teclo com meu primo também. Ele fica de lá tentando escrever como a gente "Oi!" e eu daqui "O que estás a fazer?"! Hahahaha

    Isso é espontâneo!

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  5. Ao que parece a pluralidade racial ainda é algo incipiente na maior parte das televisões de todo o Mundo. Mas não só no Ocidente: os canais orientais só têm orientais e nos africanos só negros.

    A única televisão verdadeiramente pluri-racial parece ser a britânica por incrível que pareça.

    Hoje existe uma corrente académica a que chamam Pós-Colinalismo que quer lutar contra a tendência hegemónica da população branca nos países ocidentais. Devo confessar que não concordo em nada com esta nova corrente filosófica (mas isso sería texto sufiente para um tratado...) Mas o mais estranho do Pós-colonialismo é que omite o caso brasileiro. «Black Atlantic» um dos livros seminais desta visão, obra de Paul Gilroy, não dedica mais que uma frase ao vosso país...

    Quanto ao Roberto Leal é melhor esquecê-lo. Nós por cá já o fizémos há muito tempo...


    (Desculpe o comentário tão longo. Qualquer dia odeia-me...)

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  6. Só mais uma achega: Isso de hoje ser impossível todas as ajudantes da Xuxa serem louras fez-me lembrar de um filme brasileiro de Cláudio Assis intitulado «Amarelo Manga» e a fascinação brasileira pelo cabelo louro. Conhece?

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  7. Fabulastic, o Brasil é um pais tão mal resolvido que há 8 meses exibe em seu horário nobre (Prime time) uma telenovela protagonizada por uma mulata chamada Juliana Paes mas que eles não consideram afrodescendente.

    Estão felizes porque na próxima Taís Araújo será a primeira a estrelar novela no horário na maior emissora do país. ¬¬

    Quanto a Roberto leal, minha mãe era conhecida na vizinhança como a Viúva Espanhola!!! Notavam o sotaque e achavam que era espanhol...

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