Literatura de alta rotatividade

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Pelo sucesso, acho muita sorte achar algum livro de Corín Tellado, editado nos anos 60, em bom estado. Contaram-me que bancas de revista de São Paulo permitiam uma espécie de escambo. Ou seja, deve ser usado e reusado!!!

Livros de bolso do tipo “a flor do meu segredo” nunca saíram de moda. Foram substituídos pelas Julias e Sabrinas da vida, mas o conteúdo é similar.

A propósito, Corín Tellado era o pseudônimo da espanhola Socorro Tellado López, falecida em abril deste ano. Presente no Guiness local graças as 4 mil (!!!) histórias que publicou que teriam vendidos espantosos 4 milhões de exemplares.

Nas palavras de seu site oficial, a dama por excelência das novelas românticas. Desprezada pelos intelectuais, señora Tellado foi curta e grossa : “Alguém tinha que escrever as histórias de amor”.

E estou gastando meu latim à toa! Juan Trasmonte já postou lindamente sobre ela. Leia!

Veja também:
Recadinho do Fabio


[Ouvindo: Le Ciel Dans Une Chambre – Carla Bruni]

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6Comentários

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  1. A produção desses romancezinhos é uma loucura — as historias são sempre as mesmas, só mudam os nomes dos personagens e o ambiente, que pode ser Atenas, Paris, Buenos Aires, tanto faz. Uma vez, fiz a revisão de um desses, cuja história se passava em São Paulo. O escritor é bem conhecido, não vou dar o nome do santo, mas posso contar o milagre; ele puxou pela memória, porque morou um tempo em SP, e cometeu erros formidáveis. Conclusão, tive de reescrever algumas partes, porque o personagem saía da Av. Paulista e atravessava o Largo do Arouche e a Rua Augusta cruzava a Av. Consolação, por exemplo.

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  2. Refer, opa! Altas revelações... Tem o dedinho do Refer em algum romance açucarado por aí!

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  3. Refer, você é/foi revisor, é? Me conta!

    Nunca, jamé de la vie topei com um romance desses, o que me dá certa frustração...

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  4. Letícia, você nunca fui a um sebo? banca? NADA?

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  5. Na revisão, eu digo... Nunca peguei um trabalho desses pra revisar. Pena, porque era coisa de resolver em uma hora.

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  6. Letícia, sei não.... Sei não.... Quem escreve isso tem prática na literatura barata. Não seis e resolveria isso num estalar de dedos...


    Aaaaaaaaaaaaaah! É a Letícia da Pompéia!

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