A Excêntrica Família de Antonia

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Internet é bacana, dá pra ler as últimas notícias de uma cidadezinha ao sul do Sirilanka, conhecer gente bacana, expor idéias por mais boçais que sejam, etc e tal! Os babacas (e acredite, eles estão realmente por todas as partes nesse planetinha) falam que vicia, é frio, custa caro para pouco resultado, não serve pra nada, não se ganha dinheiro, etc e tal! A realidade mesmo, é que o romantismo, que impera no imaginário popular, injetado nas cabeças tapuias a partir da política de boa vizinhança promovida pelos EUA durante a 2ª Grande Guerra, foi pras cucuias há muito tempo e tem gente que nem percebeu. O Mundo fede. Viva o fedor do mundo! É desse mesmo mundo que as pessoas de 2050 sentirão saudades. Acho bem joinha estar nessa época, e que honra a gente ter vivido para ver o início da Internet. Olha que lindo conto de natal, tendo a rede mundial de computadores propriamente dita, como personagem principal! Meu pai, já falecido, tinha apenas um irmão, que continuou morando nos Açores (PT). Nas idas e vindas dessa vida, acabamos perdendo contato com ele, mas no dia 24 de dezembro (jingle bell, jingle bell) usando a Internet (não me pergunte como!) achou a família Andrade até então "desaparecida". Quando usava ICQ, nos primórdios do meu Matusalém (que descanse em paz no cyber céu) também os tentei achar sem o mínimo sucesso. Manueis, Migueis e Samueis tem as pampas em além mar, como é de conhecimento público e notório! Resumo da ópera, conheci virtualmente meu primo Samuel Andrade, que não só fuma a mesma marca de cigarro que eu, como também coleciona filmes, usa o nick de Tetsuo, retirado do meu animé preferido, Akira, e até foi ao pré-lançamento de um filme do Almodóvar, com a presença do mesmo junto com Marisa Paredes. Luxo, né? E há, vendo as fotos, quem o ache parecido fisicamente comigo também! Além dos nomes terminarem em uel, é claro. Os choques lingüísticos são engraçados. Comentei que no Brasil Ghost in the Shell ganhou o ridículo título de O Fantasma do Futuro, e ele "Ouvi mesmo dizer que aí os filmes ganham nomes absurdos". Ops, não foi lá que Cantando na Chuva virou Cantando no Aguaceiro? Mais! Usa a palavra "fixe" o tempo todo, como se fosse o nosso "legal"! "Olha que coisa mais fixe". Estranho foi quando o gajo me contou de sua coleção de Divix. Estava curioso, teria outra forma de consegui-los em Portugal a não ser nos nossos conhecidos camelôs e Kazaa? Perguntei-lhe onde arruma isso, e ouvi: "Numa prateleira, claro".




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