Sem título

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Toga
Levei uma daquelas chapoletadas na cara hoje... Daquelas que só os amigos mais amigos pode e até possuem o direito de dar. Talvez essas amizades seja mantidas pelo mesmo fato de que alguns indivíduos entram em uma livraria atrás de auto-ajuda: Para se ouvir o óbvio, mas que de alguma forma nossa cabecinha bloqueia. Claro que um Lair Ribeiro da vida não nos dará afagos na cachola quando tudo der errado... Assim e assado, nem sempre sinto benefícios em ver erros apontados, sem sugestões de soluções... Sou romântico, idealista, cheio dos pudores, éticas e o escambau, que poderiam me ajudar e só me atrapalham... Mas e daí? Nossa vida não poderia vir acompanhada por um coro grego narrando, palpitando, etc? "Ó Cassandra, não é pra tanto!". Já no jornal me queixava que os "parabéns" eram gostosos, mas não enchiam minha barriga, e lá sei mudar isso? Por onde começo? A grande verdade é que todo mundo elogia, fala que acredita no teu trabalho, mas na prática, na hora de estender a mão (ou o dedinho... Do jeito que estou, um dedinho já bastaria) não há quem não prefira ficar em sua toca, não há quem não me transforme em um ser invisível... Nem é queixa, é constatação.

Ouvindo: five minutes - BUFFALO DAUGHTER

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